Sabor do havaí
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- junho de 2022
Saudável e apetitoso, o Poke ganhou espaço nos cardápios dos brasileiros e é uma opção fácil para preparar em casa
Das mesas do Havaí aos diversos países, incluindo o Brasil: o clássico prato havaiano, conhecido como “Poke”, chegou a muitos lugares do mundo, tornando-se um grande favorito por ser uma opção leve, fresca, carregada de sabores e com muitos benefícios à saúde. Essa alternativa saudável surgiu para, de fato, refrescar os dias quentes, priorizando, portanto, alimentos crus e frios.
Mais que uma receita concreta, o Poke é uma combinação de elementos que garantem experiências gastronômicas inesquecíveis. O nome, “poke”, significa “cortar” ou “fatiar” e, por essa razão, além da preferência por alimentos crus, o prato também conta com ingredientes sempre bem “picadinhos”, dando uma característica única à composição de cores e sabores. Ainda, é servido em uma tigela — no estilo “bowl”.
De onde veio o “Poke”?
Próximo aos anos 1960, o prato passou a ser feito como uma porção de petiscos por pescadores do Havaí que, na volta de suas jornadas, optavam por pratos rústicos com peixe cru condimentado e cortado em cubos graúdos, esses que eram acompanhados por um arroz japonês e servidos em uma tigela. De fato, o prato é bastante semelhante às receitas da culinária japonesa, aproximando-se em visual e sabor.
Curiosamente, há uma influência gastronômica de diversos lugares do mundo neste prato, principalmente as tradições culinárias do Japão. No Havaí, existe uma base típica de arroz japonês (Gohan; o mesmo usado no sushi) e atum cru. Apesar de ser uma criação havaiana, nos anos 1970, o prato tornou-se um dos favoritos do continente norte-americano, ganhando os holofotes especialmente na Califórnia, onde se tornou um sucesso por ser uma alternativa saborosa e fresca para os dias quentes.
Nos Estados Unidos, portanto, é extremamente consumido, até mesmo nas cidades com um clima mais frio. Após se tornar preferência em solo estadunidense, foi rapidamente difundido pelo mundo. Ao chegar aos mais variados países (com múltiplos costumes), a receita foi ganhando novas formas, com diversos ingredientes, que permitiram expandir os sabores do prato.
No Brasil, é claro, não seria diferente e, aqui, a leve refeição recebeu muitas variações, incluindo acompanhamentos inusitados, gergelim, variados molhos, entre outros. Mesmo sendo tradicional desde o século passado, foi só em 2016 que o prato havaiano começou a ser uma preferência frequente entre os brasileiros, ganhando, assim, um número enorme de restaurantes espalhados por todo o país.
Desse modo, vale lembrar que não há apenas uma versão do Poke, com o clássico prato recebendo alterações igualmente queridas pelos consumidores, como outros tipos de peixe e ingredientes. Em suas tigelas, pode conter quase tudo: algas, abacate, pepino, ovas de peixe, gergelim, cebolinha, pimenta, legumes em conserva e grande parte das opções desejadas, desde que frescas.
Geladinho, leve e cheio de cores, o Poke pode ser uma ótima opção para a hora do almoço, para um jantar mais leve ou para servir como um acompanhamento saboroso para uma refeição. Ainda, é uma receita bastante fácil e prática para ser feita em casa quando quiser.
Embora sejam muito semelhantes em escolhas de ingredientes, Ceviche não é a mesma coisa que Poke. Enquanto o clássico prato havaiano traz uma influência distintamente asiática — os cubos de peixe são tradicionalmente marinados em molho de soja e óleo de gergelim — o peixe no ceviche é tipicamente temperado com frutas cítricas, principalmente em suco de limão, limão ou mesmo laranja.
o Poke é realmente saudável?
Sim! O Poke é muito saudável e pode ser consumido em uma frequência considerável na rotina. Os benefícios de ingerir esse prato são vários, especialmente pela escolha do peixe cru, que é, em geral, uma proteína fonte de ômega 3, a qual reduz os níveis de colesterol no sangue, evita o entupimento das artérias e, consequentemente, previne problemas como infarto e AVC.
Já para os Pokes compostos com atum, há ainda mais vitaminas, visto que o alimento é rico em vitaminas do complexo B. Elas atuam no sistema nervoso central, por isso, auxiliam na memória e reduzem as chances de doenças como o mal de Alzheimer. Não apenas isso, como também traz ótimas quantidades de vitamina C e zinco, os quais funcionam muito bem como antioxidantes naturais. Sendo assim, fortalecem o sistema imunológico e evitam o envelhecimento, além de prevenir contra diversas doenças.
Já as algas, também parte da receita, são ricas em vitaminas e minerais; essas, porém, podem ter nutrientes variados a partir da espécie escolhida para consumo. Entre os outros ingredientes, há o limão, o qual é uma fonte de vitamina C, que age como um detox, auxiliando na desintoxicação de substâncias nocivas — a fruta também melhora o metabolismo e reduz problemas relacionados ao sono.
Ingredientes
• 100 g de atum fresco em cubos;
• 70 g de arroz japonês;
• ½ pepino;
• 10 mL de vinagre de arroz;
• ½ abacate avocado;
• ¼ de cebola fatiada;
• 10 g de amendoim;
• 5 g de cebolinha;
• 5 g de gergelim;
• 10 mL de shoyu;
• 10 mL de óleo de gergelim;
• Sal e açúcar para temperar.
MODO DO PREPARO
Cozinhe o arroz em fogo brando adicionando 70 mL de água em uma panela. Fatie o pepino, o abacate e o atum. Misture o atum ao shoyu, gergelim, cebola e cebolinha e, em um outro recipiente, misture o vinagre com o sal e com o açúcar e coloque sobre o pepino. Separe a tigela e coloque o arroz cozido no fundo. As lâminas de pepino e avocado sobre ela.
Coloque em seguida o amendoim e o atum para finalizar. Sirva imediatamente.