Exposição Diálogo no Escuro está disponível em SP

A Unibes Cultural, em São Paulo, é a sede escolhida para a exposição “Diálogo no Escuro”, que fica disponível até 30 de setembro

Em um mundo em que os recursos visuais estão presentes em todos os lugares, como seria estar em um universo onde não é possível enxergar? Com isso em mente, a Dialogue Social EnterpriseTM, da Alemanha, criou a exposição Diálogo no Escuro, que chegou à Unibes Cultural em agosto de 2022 e fica disponível até 30 de setembro.

O projeto já passou por 47 países e mais de 170 cidades, recebendo um público de mais de 10 milhões de pessoas. No Brasil, em todas as edições, mais de 200 mil visitantes visitaram à mostra. Aqui, a realização é da Calina Projetos e da Unibes Cultural, que é o espaço onde acontece a exposição, na capital paulista, ao lado do metrô Sumaré (Rua Oscar Freire, 2.500).

É possível visitar a exposição Diálogo no Escuro de quinta a domingo, das 12h às 18h40. São sessões com 45 minutos de duração e grupos com até 8 pessoas. As visitas são gratuitas às quintas-feiras. Às sextas, ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); e aos sábados e domingos, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Para saber mais sobre os ingressos, acesse aqui.

Detalhes da exposição Diálogo no Escuro

A exposição multissensorial convida o público a vivenciar o IN-visível, além de fazer com que os visitantes repensem sobre a inclusão de pessoas que não possuem capacidade visual. Em meio às salas, os grupos caminham por espaços escuros e estruturados para que tenham as sensações de cheiro, temperatura, som e textura como se estivessem passando por parques, ruas, bares, entre outros ambientes do cotidiano.

Durante o trajeto, os participantes também podem interagir com os guias para tirarem dúvidas ou saberem mais sobre a rotina de um deficiente visual nos grandes centros urbanos.

“O objetivo do projeto Diálogo no Escuro é mostrar para o ser humano que o impossível não existe e que nós determinamos nossos próprios limites. Promove ainda a coexistência e a diversidade, por meio do encontro, experiência e diálogo entre diferentes grupos. Depois da experiência, o público certamente passará a notar ao seu redor, a acessibilidade de espaços e serviços onde vive”, reforça Andrea Calina, realizadora da Exposição.

Seu sócio, Luiz Calina, completa que “a experiência gera uma conexão em 3 níveis: (a) com você mesmo, nos momentos de reflexão; (b) com o seu grupo, que pode ser de amigos ou pessoas totalmente desconhecidas; e (c) com seu guia, uma Pessoa com Deficiência, portanto o ‘outro’, a pessoa diferente de você, mas que também poderia ser outro gênero, orientação sexual, raça ou idade”.

Para esta edição, a exposição conta com o patrocínio de Meta, Getnet, John Deere, Aon, Mattos Filho, Tecnoset e Barilla.

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